
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Exposição da série Espécie Humana no Jardim Botânico
A Espécie Humana
Há de fato uma natureza humana, um homo natural, tantum, quando a linguagem falta ou quando um vazio se abre e a gente se mantém no limite, a beira da fenda no abismo.
René Schérer
Há milhões de anos, uma espécie desacochegava-se do seu Nicho natural e partia em busca de segunda natureza. Um intelecto refletia, inventou-se o colóquio, a interrogação e a prece. O humano e sua fala, sujeito e objeto das Ciências Humanas! Sede de vozes. Quem era capaz de inserir-se em tantas expressões de conhecimento? Fluxos de desinteresse fatiaram o humano. Houve solidão nesta jornada, vinculada a Dionísio e Apolo. Milhões de muitos bilhões de indivíduos repetiram esta experiência, cantam à alegria e o sofrimento de seu labirinto, limitado entre o nascimento e a morte, estética de existência condicionada ao eu-para-si e para o autovivenciamento.
As esculturas de Adriana Xaplin reconstroem com ousadia e sem modismos caminhos e labirintos de conexões de uma espécie que exige um corpo como experiência. Obras que existem por si. Estética que captura a potência de um ser sensível e puro que busca na outra forma possível o retorno para as possibilidades de vida. Na cartografia da exposição revelam-se fendas e micros fendas de um “nevous sistem” que comportam um estado infinito de ondas, transformações, deslizamentos e velocidades das vivências da artista. Mãos calejadas que em tantos signos e expressões convidam o público a brindar o devir mágico de ser espécie. Espécie Finitamente Humana.
Lisete Bertotto
Escritora
Há de fato uma natureza humana, um homo natural, tantum, quando a linguagem falta ou quando um vazio se abre e a gente se mantém no limite, a beira da fenda no abismo.
René Schérer
Há milhões de anos, uma espécie desacochegava-se do seu Nicho natural e partia em busca de segunda natureza. Um intelecto refletia, inventou-se o colóquio, a interrogação e a prece. O humano e sua fala, sujeito e objeto das Ciências Humanas! Sede de vozes. Quem era capaz de inserir-se em tantas expressões de conhecimento? Fluxos de desinteresse fatiaram o humano. Houve solidão nesta jornada, vinculada a Dionísio e Apolo. Milhões de muitos bilhões de indivíduos repetiram esta experiência, cantam à alegria e o sofrimento de seu labirinto, limitado entre o nascimento e a morte, estética de existência condicionada ao eu-para-si e para o autovivenciamento.
As esculturas de Adriana Xaplin reconstroem com ousadia e sem modismos caminhos e labirintos de conexões de uma espécie que exige um corpo como experiência. Obras que existem por si. Estética que captura a potência de um ser sensível e puro que busca na outra forma possível o retorno para as possibilidades de vida. Na cartografia da exposição revelam-se fendas e micros fendas de um “nevous sistem” que comportam um estado infinito de ondas, transformações, deslizamentos e velocidades das vivências da artista. Mãos calejadas que em tantos signos e expressões convidam o público a brindar o devir mágico de ser espécie. Espécie Finitamente Humana.
Lisete Bertotto
Escritora
EXPOSIÇÃO DA SÉRIE ESPÉCIE HUMANA

EM COMEMORAÇÃO AOS 49 ANOS DO BOTÃNICO
Rua Salvador França, 1427
de 10 de Setembro a 28 de Outubro
de terça a domingo das 9 as 18 horas
produção/curadoria : Sabrina Stephanou
texto: lisete Bertotto
esculturas : Xaplin
crédito das fotos : Xaplin
agrdecimento pelo apoio recebido : BIENAL B
ARTEWEBBRASIL
MUSEU DOTRABALHO
KORALLE
BABILÔNICA
512 ATELIER BAR CAFÉ
FUNDAÇÃO ZOO BOTÂNICA
A.G.U.I.A.
Patrocìnio : NOVA PROVA
OLARIA BRASIL LTDA
A Série Espécie Humana também está presente no MERCADO PÚBLICO CENTRAL,
com a instalação Campo Minado, de 03 de setembro a 30 de novembro - 2007.
No SESI - Canoas instalação NATUREZA MORTA, de 10 de setembro a 25 de setembro, seguindo .. para o mercado público de 26 de setembro a 30 de novembro.
Na CÂMARA DOS VEREADORES DE PORTO ALEGRE exposição A MAGIA DA PEDRA (LITOGRAFIAS) de 01 de outubro a 19 de outubro de 2007.
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